Carregando...
TRILHAR

A Arte que transforma

O Projeto TRILHAR A ARTE QUE TRANSFORMA leva o público a percorrer os caminhos por onde a arte transforma os vários elementos da terra em obras de extrema beleza plástica (fine art) e a tomar contato com processos que transmitem a sustentabilidade (Economia Criativa).

Não por acaso, a arte é tomada como fator paradigmático no Trilhar, pois em todas as suas diferentes formas de expressão, nos ajuda a elaborar o pensar; a construir e ressignificar coisas, objetos e sentimentos. Exercita a nossa imaginação e nos atenta para a importância da nossa história e memória para viver em sociedade.

Patrocínio

Sobre a CTG Brasil

A CTG Brasil trabalha para desenvolver o mundo com energia limpa em larga escala. Segunda maior geradora privada de energia do país, conta com a dedicação de seus talentos locais e está comprometida em contribuir com a matriz energética brasileira, pautada por responsabilidade social e respeito ao meio ambiente. A empresa tem investimentos em 17 usinas hidrelétricas e 11 parques eólicos, com capacidade instalada total de 8,3 GW. Criada em 2013, é parte da China Three Gorges Corporation, uma das líderes globais em geração de energia limpa.

Ministério do Turismo, Secretaria Especial da Cultura e CTG Brasil apresentam:

CRIAÇÃO COLETIVA

MUNDO MELHOR
E SUSTENTÁVEL

MUSEU E CENTRO DE CONVENÇÕES PROFESSORA NARA NONATO
ILHA SOLTEIRA - SP

ABERTO AO PÚBLICO DE 03 DE DEZEMBRO A 31 DE DEZEMBRO DE 2022
SEGUNDA A SEXTA: 8H ÀS 17H
SÁBADO: 14H ÀS 22H
DOMINGO: 16H ÀS 20H

Curador

Rubens Fernandes Junior

Rubens Fernandes Junior, pesquisador e curador de fotografia. Doutor em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC (2002). Atualmente é Diretor e Professor Titular da Área de Comunicação da Faculdade Armando Alvares Penteado (FAAP).

Foi curador das exposições O Labirinto da Luz – fotografias de Orlando Azevedo, MON, Curitiba, 2022; Um Olhar Moderno, São Paulo, de Theodor Preising, Unibes, São Paulo (2021); O que os Olhos Alcançam, fotografias de Cristiano Mascaro, Sesc Pinheiros, São Paulo (2019); Mosaico do Tempo - 70 anos de fotografia de German Lorca, Itaú Cultural, São Paulo (2017), entre outras.

Recebeu o Prêmio Mérito Cultural na Fotografia, da Rede de Produtores Culturais da Fotografia no Brasil, em 2020; o Prêmio Marc Ferrez de Fotografia, em 2014; Prêmios de melhor exposição/curadoria pela Associação Paulista de Críticos de Arte pelas exposições A(s)simetrias, fotografias de Geraldo de Barros, Galeria Brito Cimino, São Paulo, 2006; e Mario Cravo Neto Fotografias, no Museu de Arte de São Paulo, 1995.

Autor dos livros: Yalenti – fotografias de José Yalenti, Editora Madalena, 2018; Papéis Efêmeros da Fotografia, Editora Tempo D'Imagem, Fortaleza (2015); Geraldo de Barros - Fotoformas e Sobras, Editora Cosac Naify, São Paulo (2006); Labirinto e Identidades – Fotografia Brasileira Contemporânea, Editora Cosac Naify, São Paulo (2003); O Século XIX na Fotografia Brasileira, Editora Francisco Alves, Rio de Janeiro (2000); entre outros.

EXPOSIÇÃO COLETIVA DOS ALUNOS DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE ILHA SOLTEIRA

MUNDO MELHOR
E SUSTENTÁVEL

Com essa exposição, onde os protagonistas são os alunos de algumas escolas públicas da cidade de Ilha Solteira e entorno, encerramos o bem sucedido projeto Trilhar – a arte que transforma, que se apoiou em três pilares que estão na pauta do mundo contemporâneo: Biodiversidade, Sustentabilidade e Patrimônio.

Mais de 1300 estudantes envolvidos num arrojado projeto educativo interdisciplinar que também envolveu os professores e a comunidade, com o objetivo de ampliar o conhecimento das crianças e adolescentes através de visitas às exposições realizadas no Museu e Sala de Convenções Professora Nara Lúcia Nonato.

O programa atingiu seu principal objetivo – ser um instrumento de transformação social por meio da arte e da cultura. O projeto Trilhar centrou sua ação no seu potencial educativo a partir das exposições realizadas – As Águas de Araquém Alcântara; Do Descarte à Arte, obras de marchetaria de Danilo Branco, e Cerâmica Sustentável – da terra ao objeto Mulheres Ceramistas, curadoria de Fernando Zelman. Ao longo do semestre essas exposições receberam a visitação de milhares de alunos, que foram impactados pelos trabalhos – fotografia, marchetaria e escultura em cerâmica. Parte deles participaram de ateliês específicos de criação e conscientização, que objetivaram sensibilizar e inspirar os estudantes.

Os grupos criaram seus trabalhos visuais a partir das exposições realizadas, que agora temos a oportunidade de exibir, mesmo que parcialmente, para a comunidade. É incrível perceber como essa rica experiência de trabalho coletivo a partir de estímulos específicos, despertou em cada estudante uma consciência de cidadania e de ser social responsável.

Vemos o que somos, e o que somos depende do que vemos. A partir dessa articulação entre o ver e o ser, os estudantes foram convidados a participar de atividades fora de sua rotina de aulas e estimulados a fomentar livremente sua criatividade. Oficinas de ilustração, aquarela, colagem e escultura, quatro linguagens expressivas que impulsionaram a memória e a identidade da comunidade. O resultado é essa exposição que valoriza a atividade desenvolvida e a autoestima de todos que se envolveram com o projeto.

Com alguma certeza, podemos dizer que cada estudante que realizou essa jornada de conhecimento e conscientização, cruzou uma nova fronteira que os levará para outras travessias. Agora, em seus sonhos, sempre haverá a perspectiva de entender melhor essa grande mãe que denominamos de Terra. Somos interdependentes. Em cada gesto, em cada observação, em cada nova experiência, estará marcada pelo tempo vivido nos últimos meses.

Contar uma história é sempre incluirmos nela nossas memórias que estarão para sempre marcadas pelo respeito à natureza e ao patrimônio. É isso que inspirou o projeto Trilhar e todos os envolvidos: idealizar e sonhar com um futuro mais promissor. Pensar e compartilhar a magia da vida de maneira muito mais ampla, rica e interessante.

A DIVISÃO DA ÁREA DE EXPOSIÇÃO
Uma sociedade sustentável pressupõe uma consciência crítica da relação existencial entre necessidades e consumo. No mundo contemporâneo, seguramente, somos estimulados para consumir, somos impulsionados para colocar o ter à frente do ser. Diante desse paradoxo em que vivemos, o Projeto Educativo Trilhar buscou incentivar os estudantes a perceber a importância da preservação da natureza e o resultado da ação humana predatória. O incrível resultado dessa ação de observação podemos ver nos trabalhos aqui selecionados. É possível, através da educação, sedimentar a ideia de que somos parte de um raro ecossistema e que sua proteção garantirá nossa sobrevivência no planeta Terra.
O ecossistema que garante nossa sobrevivência é tudo aquilo que nos conecta em torno desse mágico planeta que habitamos. Os estudantes que participaram desse núcleo entenderam perfeitamente que as diferentes formas de vida se relacionam com o ambiente que por sua vez é dependente da ação humana. A sincronicidade entre essas variáveis é que estabelecem as regras mínimas de convivência para que a biodiversidade seja plena. Se interferirmos pouco no ambiente e nas espécies vivas – flora e fauna – podemos vislumbrar um futuro promissor. É maravilhoso como os estudantes perceberam a essência do Projeto Educativo Trilhar, ou seja, a experiência complexa de preservar a biodiversidade, uma fonte inesgotável de vida e inspiração. Essa atitude possibilitou a criação de imagens potentes e poéticas que traduzem a plenitude da ação educativa.
A identidade e a cultura de uma comunidade estão associadas ao seu patrimônio material (arquitetura, rios, lagos, florestas, por exemplo) e imaterial (comidas típicas, sonoridades, cheiros, lendas, por exemplo). Saber identificar e se apropriar desses valores é fundamental para a construção e valorização do Patrimônio. Por isso é importante conscientizar o cidadão de sua responsabilidade perante a comunidade. Os estudantes desse núcleo tiveram a oportunidade de vivenciar os biomas de Ilha Solteira, intersecção entre os biomas do Cerrado e da Mata Atlântica. Claro que esse núcleo tem conexão com a Sustentabilidade e a Biodiversidade tratadas em outros núcleos. A divisão se fez necessária apenas por questões metodológicas das ações educativas., mas a coexistência desses três pilares estabelecidos pelo Projeto Educativo Trilhar tornou perceptível a importância da interdisciplinaridade que desenvolveu o sentimento de pertencimento e estabeleceu novas relações de afetos diante da riqueza material e imaterial de Ilha Solteira e seu entorno.

Galeria


Apoio
Patrocínio
Realização